Sofri uma mudança do vinho para a água desde o começo da primavera. A quase chegada do verão me deixa mais forte e menos fria a cada entardecer e amanhecer que eu assisto. Não preciso dizer mais uma vez que eu sou uma fascinada amante do Sol, não há como não se apaixonar por um astro tão radiante. É como se o gelo derretesse dentro de mim, e assim, levando todas as más lembranças pra longe daqui e me trazendo as boas. A minha parte triste e vingativa foi levada com o vento. Espero que esse vento que levou o que eu mais temia, não volte a soprar em minha direção. Nada é mais pessimista que uma depressão natural. O muito parece pouco o suficiente para agradar. Não quero isso pra mim. Não nasci para viver entre lágrimas. Bem que me disseram que era apenas uma fase. Peço a Deus que seja somente isso mesmo, e que no próximo inverno o que passou de ruim não volte a me amedrontar novamente.
Taurina, 14 anos até 11 de maio do ano que vem. Comodista, bipolar, dramática e chorona. Gosto de escrever, na verdade, necessito escrever. Não me preocupo a agradar ninguém. Não tenho medo de nada, exceto perder quem eu amo. O escuro, por exemplo, não me assusta mais há muito tempo. Pessoas alegres demais me cansam, então eu só sorrio quando houver uma grande necessidade.
"Não nasci para viver entre lágrimas."
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